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O que é Autismo

O autismo ? nome técnico oficial: transtorno do espectro do autismo (TEA) ? é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito ou hiperfoco e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno.


Tão abrangente que se usa o termo "espectro", pelos vários níveis de suporte que necessitam ? há desde pessoas com outros transtornos, doenças e condições associadas (coocorrências), como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes, com vida comum, algumas nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico.


Causas do autismo

As causas do autismo são majoritariamente genéticas. Confirmando estudos recentes anteriores, um trabalho científico de 2019 demonstrou que fatores genéticos são os mais importantes na determinação das causas (estimados entre 97% e 99%, sendo 81% hereditário), além de fatores ambientais (de 1% a 3%), que também podem estar associados como, por exemplo, a idade paterna avançada, infecções intrauterinas ou o uso de ácido valpróico na gravidez.


Existem atualmente 1.152 genes (atualizado em 29.nov.2023) já mapeados e sendo estudados como possíveis fatores de risco para o transtorno ? sendo 134 os genes mais relevantes, os quais quando há alterações específicas ("mutações"), estão fortemente associadas ao risco de TEA com evidências científicas mais robustas.


Tratamento e sinais

Alguns sinais de autismo já podem aparecer a partir de um ano e meio de idade, até mesmo antes em casos mais graves.


Há uma grande importância de se iniciar o tratamento o quanto antes ? mesmo que ainda seja apenas uma suspeita clínica, ainda sem diagnóstico fechado ?, pois quanto antes comecem as intervenções, maiores são as possibilidades de melhorar a qualidade de vida da pessoa.


O tratamento psicológico com mais evidência de eficácia, segundo a Associação Americana de Psiquiatria, é a terapia de intervenção comportamental ? aplicada por psicólogos. A mais usada delas é ABA (sigla em inglês para Applied Behavior Analysis ? em português, análise aplicada do comportamento).


O tratamento para autismo é personalizado e interdisciplinar, ou seja, além da psicologia, pacientes podem se beneficiar com intervenções de fonoaudiologia, terapia ocupacional, entre outros profissionais, conforme a necessidade de cada autista. Na escola, um mediador pode trazer grandes benefícios, no aprendizado e na interação social.


Até agora, não há exames de imagem ou laboratoriais que sejam definitivos para diagnosticar o TEA. O diagnóstico é clínico, feito por um médico.


Alguns sintomas como irritabilidade, agitação, autoagressividade, hiperatividade, impulsividade, desatenção, insônia e outros podem ser tratados com medicamentos, que devem ser prescritos por um médico. Dentre os medicamentos indicados a risperidona, que é da classe dos antipsicóticos atípicos, é o mais comum deles.


Fonte: Canal Autismo


O TEA, com sua ampla gama de habilidades e desafios, nos ensina sobre a importância da diversidade neurológica.


No contexto corporativo, reconhecer e valorizar essas diferenças não apenas enriquece nosso ambiente de trabalho, mas também impulsiona a inovação e a produtividade.


Adaptar espaços, promover a conscientização e oferecer suporte individualizado são passos cruciais para um ambiente verdadeiramente inclusivo.


Juntos, podemos criar locais de trabalho que celebram todas as formas de talento e inteligência.


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