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Cigarro Eletrônico pode danificar as células em apenas 30 min

 
Cigarro Eletrônico pode danificar as células em apenas 30 min Cigarro Eletrônico pode danificar as células em apenas 30 min

Você sabia que CIGARRO ELETRÔNICO pode danificar as células em apenas 30 minutos? Sim, a manchete é assustadora, mas é real. De acordo com estudos, a inalação provoca estresse oxidativo e é um risco para doenças pulmonares e cardiovasculares. O cigarro eletrônico - também chamado de vape ou e-cigarrete - foi lançado no comércio em 2003, como uma boa opção para substituir o tradicional sob o argumento de que não vicia e nem causa danos à saúde. 

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À primeira vista, é o sonho de consumo de qualquer fumante: sem fumaça, sem cheiro, sem bituca. Mas quando avaliamos mais de perto, a realidade muda de figura: diferentemente da versão de papel, que queima por combustão, o modelo funciona à base de vaporização. O dispositivo contém um líquido que, ao ser aquecido, gera o vapor aspirado e exalado pelo usuário.

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Cigarro eletrônico faz mal?

Apesar de muitas pessoas acharem que o cigarro eletrônico tem menos riscos que o cigarro convencional, o cigarro eletrônico faz mal principalmente devido à liberação de nicotina. A nicotina é uma das substâncias com maior poder de viciação conhecidas, por isso, pessoas que utilizam qualquer tipo de dispositivo que libere nicotina, seja o cigarro eletrônico ou o convencional, terão maior dificuldade em deixar de fumar, devido à dependência que essa substância provoca a nível cerebral.

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Além disso, a nicotina é liberada na fumaça que é lançada no ar, tanto pelo aparelho, como pela expiração do utilizador. Isso faz com que as pessoas ao redor também inalem a substância. Isso é ainda mais grave no caso de mulheres grávidas, por exemplo, que, quando expostas à nicotina aumentam o risco de malformações neurológicas no feto.

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Já quanto às substâncias liberadas pelo cigarro eletrônico, e embora, não tenha muitas das substâncias tóxicas liberadas pela queima do tabaco, o cigarro eletrônico libera outras substâncias que são cancerígenas. Num documento oficial lançado pelo CDC, é possível ler que o aquecimento do solvente que carrega a nicotina no cigarro eletrônico, quando queimado a mais de 150ºC, libera dez vezes mais formaldeído que o cigarro convencional, uma substância com comprovada ação cancerígena. Outros metais pesados também têm sido encontrados no vapor liberado por estes cigarros e podem ser ligados ao material utilizado para a sua construção.

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Por fim, as substâncias químicas usadas para criar o sabor dos cigarros eletrônicos também não têm comprovação de que são seguras a longo prazo.

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Doença "misteriosa"

Desde que o uso dos cigarros eletrônicos começou a se tornar mais popular, cresceu o número de pessoas internadas em hospitais dos Estados Unidos cuja única relação em comum que apresentavam era o uso desse tipo de cigarro com essências. Como ainda não se sabe o que de fato é essa doença e se realmente está relacionada com o uso do cigarro eletrônico, essa doença passou a ser denominada doença misteriosa, sendo os principais sintomas associados: falta de ar; tosse; vômitos; febre; cansaço excessivo. Esses sintomas duram vários dias e pode deixar a pessoa bastante debilitada, sendo necessário que a pessoa permaneça em unidade de terapia intensiva para que receba os cuidados necessários.

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Porque foi proibido pela Anvisa

A proibição da Anvisa foi emitida em 2009 pela falta de dados científicos que comprovem a eficiência, eficácia e segurança dos cigarros eletrônicos, mas essa proibição é apenas sobre a venda, importação ou propaganda do aparelho.

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Assim, e embora exista uma proibição, o cigarro eletrônico pode continuar a ser usado legalmente, desde que tenha sido comprado antes de 2009 ou fora do Brasil. Porém, várias entidades reguladoras da saúde, estão tentando proibir de vez esse tipo de dispositivo devido aos possíveis riscos para a saúde.

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O cigarro eletrônico ajuda a deixar de fumar?

Segundo a Sociedade torácica americana, os vários estudos feitos sobre a ação dos cigarros eletrônicos para ajudar a deixar de fumar não mostraram qualquer efeito ou relação e, por isso, o cigarro eletrônico não deve ser usado da mesma forma que outros produtos comprovados para a cessação tabágica, como os adesivos ou a chicletes de nicotina.

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Isso porque o adesivo vai reduzindo gradualmente a quantidade de nicotina que é liberada, ajudando o corpo a abandonar a dependência, enquanto o cigarro libera sempre a mesma quantidade, além de não existir regulação para a dose de nicotina que cada marca coloca nos líquidos usados no cigarro. A OMS também apoia esta decisão e aconselha o uso de outras estratégias comprovadas e seguras para conseguir deixar de fumar.

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Além de tudo isso, o cigarro eletrônico pode até contribuir para o aumento do vício na nicotina e no tabaco, já que os sabores de aparelho apelam para um grupo mais jovem, que pode acabar desenvolvendo o vício e iniciando o uso do tabaco.

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