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Como são desenvolvidas as vacinas contra a Covid-19? Entenda!

 
Como são desenvolvidas as vacinas contra a Covid-19? Entenda! Como são desenvolvidas as vacinas contra a Covid-19? Entenda!

Desde o nascimento, somos imunizados contra inúmeras doenças. Sempre tomamos vacinas em vários momentos da nossa vida e nem mesmo lembramos qual imunizado realmente tomamos.


Na fase adulta, ainda precisamos nos imunizar contra algumas doenças, mas continuamos com a percepção de que apenas tomamos uma vacina e estaremos imunes ou mais resistentes a determinadas enfermidades.


No entanto, com o surgimento da Covid-19 e a corrida contra o tempo para produzir vacinas, acabamos sendo bombardeados com informações. Até mesmo sabemos os nomes das farmacêuticas responsáveis pela produção dos imunizantes, coisa que antes não era uma preocupação.


Porém, a desinformação e o avanço de notícias falsas fazem com que muitas pessoas tenham uma falsa ideia de que uma vacina é melhor do que a outra.


Neste artigo, vamos conhecer uma breve história das vacinas, sua importância, como são produzidos os principais imunizantes que estão sendo utilizados no Brasil e como se determina a sua eficácia.


Uma breve história das vacinas

A história que envolve o surgimento das primeiras vacinas é bastante antiga. O primeiro registro de uma vacina data de 1796, quando o médico inglês Edward Jenner realizou pesquisas e experiências que resultaram na vacina que combate a varíola.


Em seu experimento, Edward observou uma doença que acometia ordenhadores de vacas. A doença, denominada Cowpox, era muito semelhante à varíola humana, pela formação de pústulas na pele (lesões com pus).


Edward observou que quem era acometido por aquela doença, por alguma razão, acabava ficando imune à varíola.


Com isso, Edward decidiu começar experimentos. Em 1796, Edward convidou uma mulher infectada pela doença dos ordenhadores (Cowpox) e um garoto sadio. No experimento, Edward inoculou no garoto, pus da mulher infectada pela Cowpox. O garoto foi infectado pela doença de forma leve, mas logo ficou curado.


Posteriormente, Edward usou o mesmo garoto para um novo experimento, e inoculou no mesmo, pus de uma pessoa infectada pela varíola. O garoto não se infectou. Dessa forma, surgiu a primeira vacina contra a varíola.


O que são é qual a importância das vacinas?

As vacinas são compostos produzidos com fins de imunizar contra determinadas doenças. Elas são produzidas por meio do vírus inativado ou atenuado causadores de doenças ou até mesmo por meio de substâncias que aquela doença produz.


Muito tempo se passou desde que Edward Jenner realizou os experimentos que resultaram na descoberta da primeira vacina. A Ciência avançou juntamente com novas tecnologias e consequentemente a produção de vacinas passou por muitas mudanças, tornando-as mais seguras e eficazes.


Hoje sabemos que as vacinas têm papel fundamental no desenvolvimento saudável de pessoas no mundo todo. Todos nós fomos vacinados em algum momento da nossa vida, desde o momento em que nascemos. Por isso, é importante sabermos como são produzidos os imunizantes que combatem a Covid-19.


Como são produzidas as vacinas contra a Covid-19?

As vacinas contra a Covid-19 passam por um processo de produção semelhante aos imunizantes de outras doenças.


Atualmente, o Brasil tem vacinado a população com os imunizantes da Coronavac, Pfizer e Astrazeneca/Oxford. Outros imunizantes, como a Sputnik V, ainda não foram liberados de forma definitiva para serem utilizados na imunização da população.


Sendo assim, vamos destacar o processo dos principais imunizantes utilizados no país contra a Covid-19.


Coronavac

O imunizante, atualmente produzido pelo Instituto Butantan, é produzido com tecnologia de vírus inativado. Nesse processo, o vírus causador da doença é exposto ao calor ou a compostos químicos, de modo que venha a ficar inativo, impossibilitando causar doença. Além do mais, por ser uma tecnologia que utiliza o próprio vírus, o processo para aprovação da vacina é mais rigoroso.


Astrazeneca

A vacina da Astrazeneca é produzida a partir de um vetor viral chamado adenovírus. Esse agente infeccioso é modificado geneticamente de forma que possa levar para o organismo as informações e características da Covid-19. Dessa forma, o organismo obtém uma resposta rápida, pois a glicoproteína S do Sars-Cov-2, estimula a produção de anticorpos neutralizantes.


Pfizer

A vacina norte-americana utiliza uma tecnologia considerada inovadora. O RNA mensageiro é a aposta da farmacêutica. Nesse caso, a vacina é produzida utilizando-se apenas a informação genética do vírus, não sendo necessário utilizar o próprio vírus. O objetivo é fazer com que o organismo codifique a proteína Spike, produzindo várias cópias dessa proteína.


Devo escolher a vacina?

Mais do que especulações com relação a uma doença totalmente desconhecida, muitas são as especulações com relação a eficácia das vacinas produzidas para o combate a Covid-19, sendo muitas vezes disseminadas informações falsas com relação a possíveis efeitos adversos da vacina.


Especulações e informações falsas criam uma ideia de que vacina "A" é melhor que vacina "B". Mas a verdade é que não faz sentido escolher determinada vacina.


De acordo com o Ministério da Saúde, que está à frente do Plano Nacional de Imunização, quem for tomar a vacina não pode escolher. Afinal, todas passam por processos rigorosos de testes, a fim de que seja comprovada sua eficácia. Caso contrário, vacinas que não passam nas fases de testes, nem mesmo chegam a ser distribuídas.


Sendo assim, escolher a vacina não é prudente. Pelo contrário, esperar a disponibilização de determinada vacina pode ser perigoso. O tempo de espera pode ser o espaço de tempo suficiente para uma possível contaminação. Por isso, vacine-se quando chegar sua vez.

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