Algumas variantes do coronavírus já foram encontradas em lugares como o Reino Unido, África do Sul e Manaus, no Brasil. Até certo ponto, essas mutações já eram esperadas, em se tratando de vírus, mas em função da gravidade da doença provocada por ele, são exigidos mais cuidados por parte da população.
Em seguida, abordaremos alguns dos pontos principais no que diz respeito às novas variantes e o que se sabe sobre elas até o momento. Confira!
Características das variantes do coronavírus
Até o momento, essas são as principais informações disponíveis a respeito das características das variantes do coronavírus.
Há variantes possivelmente mais contagiosas
Estudos mais aprofundados precisam ser feitos, mas acredita-se - especialmente pelos desdobramentos da doença em Manaus, no começo de 2021 - que algumas novas variantes possam ser mais contagiosas do que o coronavírus surgido em Wuhan, no final de 2019.
Existe chance de reinfecção
Há casos confirmados de reinfecção de coronavírus, que muito provavelmente estão vinculados às novas variantes. O primeiro caso confirmado no Brasil ocorreu na Bahia, de acordo com o site especializado Medscape.
As vacinas ainda são eficientes
Embora mais estudos precisem ser realizados e não se saiba quantas e como serão as novas variantes do coronavírus que ainda podem surgir, o que os cientistas dizem até o momento é que dificilmente as vacinas já criadas perderão totalmente a sua eficácia.
Apesar de os índices chegarem a mais de 90% para algumas das vacinas já existentes, pode ser que para algumas mutações ela seja menor - mas ainda capazes de reduzir o agravamento da COVID-19 em muitos casos. Uma das vantagens, de acordo com os especialistas, é que diferentemente do vírus influenza (responsável pela gripe comum), o Sars-CoV-2 sofre menos mutações.
Atualização das vacinas pode ser necessária
Ainda que a eficácia não se perca totalmente e as mutações não sejam tão grandes, os cientistas também admitem que vacinas precisem ser atualizadas para garantir uma eficácia maior no combate à doença - no caso das vacinas da gripe, é preciso tomar novas doses a cada ano para continuar protegido.
Variantes não são culpadas por segunda onda
De acordo com a pesquisadora da UFRJ, Carolina Voloch, em reportagem publicada no jornal O Globo, não se pode culpar as variantes do coronavírus pela segunda onda da doença. A explicação, de acordo com a especialista, é a falta de cuidados e medidas de contenção à disseminação do vírus.
Dicas de prevenção
As dicas de prevenção às novas variantes são basicamente as mesmas do que as já divulgadas para o coronavírus "original":
- uso de máscaras - quanto mais profissionais as máscaras, maiores as chances de a proteção ser eficaz. Um estudo recentemente divulgado pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA revelou que o uso de duas máscaras ao mesmo tempo (uma cirúrgica e uma de tecido) reduzem a transmissão do vírus em 96%;
- higienização das mãos - lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool gel quando não houver uma pia disponível continua sendo essencial;
- distanciamento social - a prática do distanciamento de 2 metros em relação a outras pessoas também permanece sendo uma importante forma de prevenção;
- evitar viagens - neste momento, ainda não é recomendado viajar de avião, ônibus e outros meios coletivos de transporte.
Neste artigo, procuramos esclarecer os principais pontos relacionados às novas variantes do coronavírus, de forma embasada e sem criar pânico. As mutações de vírus são comuns e a ciência está preparada para lidar com elas. Ainda assim, seguir as recomendações de segurança sanitária continua essencial não apenas para prevenir a contaminação, como também para evitar que novas variantes continuem surgindo.
A testagem em massa continua sendo uma ótima forma de prevenir a disseminação do vírus. Conheça os tipos de testes de COVID-19 disponíveis na Prev One.