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Quais as diferenças entre cepa, linhagem, variante e mutação do coronavírus?

 
Quais as diferenças entre cepa, linhagem, variante e mutação do coronavírus? Quais as diferenças entre cepa, linhagem, variante e mutação do coronavírus?

Com a segunda onda da pandemia, as pessoas têm se deparado cada vez mais com termos técnicos relacionados ao assunto. É comum ligar a TV e observar os jornalistas falando em cepa, linhagem, variante e mutação do coronavírus. Mas você sabe o que isso realmente significa?


Neste post, vamos explicar qual é a definição de cada um desses termos. Leia a seguir!


Mutação do coronavírus

Uma mutação nada mais é que uma mudança. No contexto científico, e mais especificamente dentro das questões voltadas à pandemia, trata-se de uma mudança no material genético do vírus que acontece de maneira aleatória.


Essa mutação pode tornar o vírus mais forte ou mais fraco, mais facilmente transmissível ou menos. O trabalho a ser feito é observar seu comportamento, estudá-lo e entendê-lo. Somente assim é possível saber, com certeza, se uma mutação é mais perigosa para a saúde humana do que sua versão original.


Variante

Os vírus estão em constante movimento, o que pode gerar as mutações, que vimos no tópico anterior. Para sobreviver, os vírus também se replicam, isto é, eles se duplicam constantemente.


Se durante esse processo de replicação ocorre uma mutação, pode surgir uma nova variante - que, dependendo de suas características, pode até se tornar a principal, sobressaindo-se ao vírus "original" (ou ancestral, como os cientistas falam).


Tecnicamente, as replicações ocorrem quando o vírus passa de uma pessoa para outra. Se houver alguma mudança (mutação) nesse processo, esse vírus alterado também pode ser transmitido - e é isso que gera as novas variantes. Assim, elas se espalham (e podem continuar passando por mutações, tornando a quantidade de variantes impossível de ser calculada).


Linhagem

No contexto científico, uma linhagem é um conjunto de variantes que surgiram de um vírus original (ou ancestral) único. Ou seja, não se trata de uma reunião da mesma variante replicada diversas vezes, e sim de diferentes variantes que, juntas, têm a mesma origem.


Ou seja, uma linhagem é formada por variantes que agem como se fossem todas irmãs (filhas dos mesmos pais), mas que não são idênticas entre si.


Cepa

A cepa, por sua vez, é um grupo de variantes que se comportam de forma diferente do vírus original. Ou seja, essas cepas podem infectar as pessoas de formas diferentes, provocar doenças diferentes e exigir respostas imunológicas diferentes do organismo.


Mais uma vez, isso não significa uma gravidade maior do vírus, ou mesmo uma versão mais infecciosa. Mas é preciso dar a devida atenção para entender seu comportamento e, aí sim, propor medidas que permitam uma maior proteção da população, se necessário.


Neste artigo, procuramos explicar brevemente e de forma simples o que significam termos que estão sendo bastante utilizados na mídia nos últimos meses, como cepa, linhagem, variante e mutação do coronavírus. Afinal de contas, nem sempre esses conceitos ficam muito claros para o público. O desenvolvimento de variações em vírus é algo até certo ponto normal e esperado, mas é fundamental que a ciência acompanhe de perto esses acontecimentos para garantir a máxima proteção de todos.


Se você gostou, que tal compartilhar o artigo nas suas redes sociais para que mais pessoas entendam as diferenças entre os termos?

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